As forças israelenses solicitaram a evacuação de uma área que abrange entre 300.000 e 350.000 pessoas na quarta-feira, segundo informações da ONU. Mesmo diante da tensão, Medoukh, refugiado no oeste do território, optou por permanecer no enclave.
“Os palestinos, apesar das perdas humanas, dos feridos e da devastação, permanecem aqui aguardando que as negociações no Cairo e em Doha, Catar, resultem em um cessar-fogo. Contudo, no momento, estamos sob constante ameaça de bombas, suportando o insuportável. Esta agressão, estes bombardeios terríveis, assolam toda a Faixa de Gaza”, desabafa.
O Exército informou nesta quinta-feira que manterá suas operações no centro da Cidade de Gaza, visando combatentes na sede da UNRWA, agência da ONU para refugiados palestinos.
As operações na região sul de Rafah, fronteira com o Egito, também serão intensificadas, conforme declarado pelas autoridades israelenses, que afirmaram ter eliminado dezenas de terroristas, incluindo o líder das forças de segurança do Hamas, Hassan Abu Kuik, responsável por vários ataques contra Israel.
Além disso, as forças israelenses descobriram uma oficina de fabricação de armas e uma grande quantia em dinheiro destinada a atividades terroristas, segundo comunicado oficial.
Ainda hoje, quatro pessoas, incluindo uma criança, foram levadas ao necrotério do hospital Nasser, em Rafah, após ataques israelenses no bairro de Tal al-Sultan, no oeste da cidade, conforme relato da instituição.
