Festa do Rosário no Serro: uma celebração afro-indígena que enche a cidade de cores, ritmo e tradição religiosa.


A cidade do Serro, em Minas Gerais, carrega em suas ruas e tradições as histórias de uma família que tem suas raízes profundamente entrelaçadas com esse lugar. A beleza das casas coloniais, vestígios de tempos áureos da mineração de ouro, contrasta com as nuances culturais vividas por seus habitantes.
O autor deste relato, não natural do Serro, descreve sua experiência ao desbravar as peculiaridades dessa cidade. Desde a primeira sensação de desafio ao subir em árvores até as festas religiosas marcadas por tradições singulares, o Serro se revela como um cenário de contrastes e memórias profundamente enraizadas.
Narrando episódios como a realização de uma novela em um dos poucos locais com televisão, destacando o “footing” peculiar da praça, onde diferentes grupos sociais se misturam e se separam, o autor transporta o leitor para um universo culturalmente rico e historicamente marcante.
As festas religiosas, em especial a de Nossa Senhora do Rosário, são descritas com riqueza de detalhes, evidenciando as vestimentas coloridas dos caboclos, marujos e catopês, grupos que representam diferentes aspectos étnicos e culturais em suas celebrações.
Por fim, o autor expressa o afeto e a conexão que mantém com o Serro, ressaltando a beleza e a simplicidade que tornam essa cidade uma “preciosa joia de família”. Ao revisitar suas ruas e tradições, ele se reconecta com suas origens e celebra a memória que ali se perpetua.
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