
Estudo aponta diferenças nas taxas de orgasmo entre gêneros, idades e orientações sexuais
Um estudo recentemente publicado na revista The Journal of Sexual Medicine revelou dados interessantes sobre as taxas de orgasmo, mostrando disparidades significativas entre gênero, idade e orientação sexual. Realizado por pesquisadores de renomadas universidades dos Estados Unidos e Canadá, o estudo trouxe à tona informações reveladoras sobre a experiência orgástica de diferentes grupos.
De acordo com a pesquisa, mulheres heterossexuais tendem a relatar menos orgasmos em comparação com homens e mulheres lésbicas. A diferença pode chegar a 52% em alguns casos, como durante encontros casuais, onde os homens afirmam ter 50% mais orgasmos do que as mulheres.
Além disso, o estudo também apontou que, em todas as faixas etárias analisadas, os homens apresentaram taxas de orgasmo mais altas, variando de 70% a 85%, enquanto as mulheres ficaram entre 46% e 58%. A lacuna do orgasmo, como os pesquisadores denominaram, é influenciada por fatores anatômicos, tipos de estimulação e alterações hormonais ao longo da vida.
Um fenômeno interessante destacado na pesquisa foi a diferença nas taxas de orgasmo entre mulheres heterossexuais e lésbicas, especialmente entre aquelas com idades entre 35 e 49 anos. As mulheres lésbicas, segundo o estudo, costumam ter taxas mais altas de orgasmo devido a práticas sexuais mais diversas e a encontros mais prolongados em comparação com mulheres heterossexuais.
Os pesquisadores questionaram se a idade teria alguma relação com as taxas de orgasmo, chegando à conclusão de que, de fato, a idade influencia a experiência orgástica, especialmente para as mulheres devido às mudanças hormonais. No entanto, mulheres mais velhas tendem a relatar maior satisfação sexual em comparação com as mais jovens.
Diante desses resultados, fica evidente a complexidade e a diversidade das experiências sexuais e orgásmicas, que são impactadas por uma série de fatores, desde questões fisiológicas até aspectos socioculturais.