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Advogada ameaçava a si mesma para não levantar suspeitas, confirma investigação policial sobre envenenamento e morte de familiares.




Para não levantar suspeitas, advogada ameaçava a si mesma. As intimidações já eram investigadas pela polícia, e a Meta (dona do Facebook, Instagram e Whatsapp) confirmou à corporação que as páginas foram criadas pela advogada.

Ficou comprovado que Leonardo Pereira Alves, 58, e Luiza Tereza Alves, 86, morreram por envenenamento. Amanda levou pão de queijo, biscoito, bolo e suco até a casa das vítimas no domingo (17). Segundo a polícia, a principal suspeita é de que o veneno estivesse no suco, por ser mais fácil a dissolução. Inicialmente, cogitou-se uma intoxicação alimentar causada por produtos de uma doceria de Goiânia, mas a polícia já descartou essa possibilidade.

A advogada não aceitava o fim do relacionamento, que durou cerca de 45 dias. Para a polícia, o crime teria sido motivado por um “sentimento de rejeição”. Após o término da relação, o filho de Leonardo chegou a pedir que ela mantivesse menos contato com seus familiares, porque se sentia “incomodado”.

A polícia investiga ainda se em algum momento ela de fato esteve grávida do ex-namorado. Segundo o delegado, há “indícios” de que os exames apresentados “foram falsificados”.

Amanda deve ser indiciada por duplo homicídio qualificado, por motivo torpe, com a qualificadora de envenenamento. A polícia ainda averigua se ela será denunciada por tentativa de homicídio no caso do pai da vítima, que estava no local, mas não ingeriu os alimentos que a suspeita levou.

À polícia, Amanda negou ter cometido os crimes e disse “amar a família”. Ela foi presa na quarta-feira (20) em uma clínica psiquiátrica em Aparecida de Goiânia (GO).


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