Em meio a acusações de espionagem e vazamento seletivo de informações, o senador Alessandro Vieira, do MDB de Sergipe, fez declarações polêmicas sobre a situação atual. De acordo com o político, ações como essas minam a democracia e a credibilidade das instituições no Brasil. O senador também expressou sua preocupação em relação à postura do atual Procurador-Geral da República, Augusto Aras, ressaltando seu histórico garantista. No entanto, Vieira admitiu não ter todas as informações necessárias para avaliar as razões por trás da posição de Aras em relação à prisão dos envolvidos.
O senador Alessandro Vieira destacou: “Isso tudo junto vai minando a democracia, vai minando a credibilidade das instituições. O atual PGR, o procurador Gonet, tem um histórico longo garantista, então não tenho as informações completas para poder avaliar quais são os motivos pelos quais ele se manifestou contrariamente à prisão.”
O político também ressaltou que, apesar de ter sido vítima do suposto esquema de espionagem, ele não busca vingança a qualquer custo. Vieira afirmou: “Mesmo sendo vítima, não me dá o direito de querer que as pessoas sejam presas de qualquer jeito. A Justiça não deve servir para vingança.” O senador frisou a importância de seguir os protocolos legais para determinar as prisões, destacando que não possui todas as informações necessárias para afirmar se os requisitos estavam presentes.
Além disso, Alessandro Vieira questionou a continuidade do crime pela repressão dura em relação às pessoas envolvidas no caso, apontando que não consegue encontrar embasamento constitucional para tais ações. O senador criticou o vazamento seletivo de informações e a postura do ministro Alexandre de Moraes, que, segundo ele, parece adotar uma abordagem de vingança e retaliação. Alessandro Vieira questionou: “O vazamento é parcial, é seletivo. Não tenho fatos, por exemplo, que me apontem o que essas pessoas estão fazendo agora. Elas continuam persistindo na estrutura criminosa de desinformação, de ataque à honra das pessoas?”
Alessandro Vieira destacou: “Vejo, infelizmente, que nós temos um atropelo hoje por parte, especialmente, do ministro Alexandre de Moraes. Esse apelo vai quase que numa linha de vingança, de retaliação, de evitar a continuidade do crime pela repressão dura, extremamente rigorosa. Não consigo encontrar laço constitucional para isso.”
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