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Projeto de lei aprovado pela CCJ proíbe classificação sigilosa de despesas pessoais em cartões corporativos na Administração Pública.




Projeto de lei prevê transparência nas despesas públicas

Projeto de lei prevê transparência nas despesas públicas

A Administração Pública não poderá classificar como sigilosas despesas com cartão corporativo de caráter pessoal, como alimentação, bebida, telefone, restaurante e hospedagem. E os órgãos de todos os Poderes deverão divulgar as faturas de quaisquer cartões de pagamento e notas fiscais referentes a ressarcimento de agentes públicos.

O Projeto de Lei (PL) 2695/2019, de autoria do senador Flávio Arns (PSB-PR), foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) nesta quarta-feira (10) e agora segue para um segundo turno de votação na próxima reunião. O relator, Carlos Portinho (PL-RJ), admitiu em seu substitutivo a exceção para os casos que envolvam a segurança nacional, porém caberá ao Senado decidir sobre a manutenção ou não do sigilo.

Com a aprovação desse projeto de lei, espera-se uma maior transparência e prestação de contas por parte dos órgãos públicos. A divulgação das faturas de cartões de pagamento e notas fiscais contribuirá para o controle social e para o combate à corrupção.

A sociedade civil e os órgãos de controle do Estado poderão acompanhar de perto os gastos públicos e fiscalizar se as despesas estão sendo realizadas de forma adequada e em conformidade com a legislação vigente. Além disso, a medida também visa garantir a prestação de contas por parte dos agentes públicos, promovendo a transparência e a lisura na administração dos recursos públicos.


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