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Moratória da soja e da carne na Amazônia: audiência pública discute impactos nos municípios da região.



Debate sobre a moratória da soja e da carne na Amazônia Legal

11/07/2024 – 19:52  

Arquivo/Governo do Pará

Área desmatada na Amazônia

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados promove, nesta sexta-feira (12), audiência pública sobre a moratória da soja e da carne e consequências para os municípios da Amazônia Legal.

A moratória da soja tem como objetivo assegurar que a soja produzida no bioma Amazônia e comercializada pelos seus signatários esteja livre de desflorestamentos ocorridos após 22 de julho de 2008 – mesmo onde a abertura de áreas foi legalizada pelo Código Florestal.

O debate atende a pedido da deputada Coronel Fernanda (PL-MT). Segundo a deputada, a moratória “cria uma divisão no campo econômico. Isso não só aumenta a desigualdade social e regional, mas também ameaça o direito de propriedade e o progresso econômico do nosso País, bem como afeta diretamente a vida dos produtores e trabalhadores do campo.”

A audiência pública será realizada a partir das 10 horas, no plenário 6.

Veja a lista completa do convidados.

Da Redação – AC

Debate sobre moratória da soja e da carne na Amazônia Legal gera polêmica

No dia 12 de julho de 2024, a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados promoveu uma importante audiência pública para discutir os impactos da moratória da soja e da carne na Amazônia Legal. O evento foi solicitado pela deputada Coronel Fernanda (PL-MT) e visa analisar as consequências dessas medidas para os municípios da região.

A moratória da soja tem como principal objetivo garantir que a produção de soja na Amazônia seja livre de desmatamentos ocorridos após 22 de julho de 2008, mesmo que essas áreas tenham sido legalizadas pelo Código Florestal. Essa medida visa preservar o bioma e evitar impactos ambientais negativos.

No entanto, a deputada Coronel Fernanda argumenta que a moratória cria uma divisão no campo econômico, aumentando a desigualdade social e regional. Ela acredita que essas restrições ameaçam o direito de propriedade e o progresso econômico do país, afetando diretamente produtores e trabalhadores rurais.

A audiência pública, que ocorreu no plenário 6 a partir das 10 horas, reuniu especialistas, representantes do setor produtivo e membros do governo para debater os desafios e oportunidades relacionados à moratória. A lista completa de convidados destacava a diversidade de visões sobre o tema.

Essa discussão evidencia a complexidade das questões ambientais e econômicas envolvidas na produção de commodities agrícolas na Amazônia. A busca por um equilíbrio entre o desenvolvimento sustentável e a preservação ambiental continua sendo um desafio para o Brasil e para outros países que dependem da agricultura como pilar da economia.

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