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Investigações no STF sobre “gabinete do ódio” completam 5 anos sem resultado de processos criminais




Três inquéritos no STF tratam do “gabinete do ódio”, mas nenhum resultou em processos criminais até o momento

Três inquéritos no STF tratam do “gabinete do ódio”, mas nenhum resultou em processos criminais até o momento

A atuação do grupo conhecido como “gabinete do ódio” está sendo investigada em três inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF), porém, nenhum deles resultou em processos criminais até o momento. As investigações tiveram início em 2019 no inquérito das fake news e também se estenderam para os inquéritos dos atos antidemocráticos e das milícias digitais. Até agora, nenhum destes inquéritos foi encerrado.

As investigações sobre o “gabinete do ódio” estão em andamento no Supremo há mais de cinco anos, com destaque para o inquérito das fake news que abriga a operação da Polícia Federal realizada recentemente, seguindo em sigilo desde março de 2019, o que vem sendo alvo de críticas por parte da oposição.

O sigilo da operação realizada recentemente foi retirado pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso. A investigação revelou que a estrutura paralela da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) monitorou ministros do STF, políticos como o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o ex-governador de São Paulo, João Doria, além de jornalistas como Mônica Bergamo e Vera Magalhães.

Operação avança sobre ‘Abin paralela’

A Polícia Federal mirou recentemente um grupo ligado à chamada ‘Abin paralela’, que supostamente funcionou sob a gestão do presidente Jair Bolsonaro. As investigações apontam que a agência forneceu informações clandestinas ao Planalto durante o período em que foi liderada por Alexandre Ramagem (PL-RJ), atualmente deputado federal e pré-candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro.


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