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Investigações apontam para prisões no “gabinete do ódio” ligado ao clã Bolsonaro: PF cumpre 5 mandados hoje. Três inquéritos no STF ainda sem desfecho.






Investigações contra o “gabinete do ódio” ligado ao clã Bolsonaro

É muito triste saber que a República brasileira foi submetida a um período de tamanha desqualificação. Os quatro anos da presidência de Bolsonaro mergulharam o Brasil em uma sarjeta que o país imaginava não experimentar mais. Tivemos esse aspecto ditatorial da utilização de um sistema de inteligência para prover o presidente de informações para que ele tomasse suas altas decisões.

Esse serviço estava submetido à visão ditatorial de Bolsonaro, que devolveu a Abin ao submundo da época do regime militar, quando esse serviço atendia pelo nome de Serviço Nacional de Informações e bisbilhotava a vida de brasileiros sem autorização judicial.

‘Gabinete do ódio’

A PF cumpre hoje 5 mandados de prisão contra pessoas ligadas ao “gabinete do ódio”. As investigações apontam que esse grupo, composto por assessores de comunicação do clã Bolsonaro, recebeu ajuda clandestina de membros da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) para divulgar notícias falsas sobre membros dos Três Poderes e jornalistas.

O “gabinete do ódio” teria funcionado desde a campanha de Bolsonaro à Presidência, em 2018. A expressão, que veio a público no ano seguinte, ficou conhecida durante a CPMI das Fake News. A ex-deputada Joice Hasselmann (Podemos-SP), já rompida com Bolsonaro à época, afirmou em depoimento que o Planalto tinha uma estrutura de comunicação para atacar opositores na internet.

Três inquéritos no STF tratam do “gabinete do ódio”, mas nenhum resultou em processos criminais até o momento. A atuação do grupo é investigada desde 2019, no chamado inquérito das fake news, e também já foi alvo nos inquéritos dos atos antidemocráticos e no das milícias digitais. Nenhuma dessas investigações foi encerrada até agora.


Como jornalista, é importante destacar a gravidade das denúncias envolvendo o chamado “gabinete do ódio”, ligado ao clã Bolsonaro. A Polícia Federal cumpriu 5 mandados de prisão contra pessoas ligadas a esse grupo, que teria sido responsável por disseminar notícias falsas e ataques, com o auxílio clandestino de membros da Abin.

As investigações apontam que o “gabinete do ódio” operava desde a campanha de Bolsonaro em 2018, com o intuito de prejudicar adversários políticos e jornalistas. A existência desse grupo foi revelada durante a CPMI das Fake News, e desde então, tem sido alvo de intensas investigações, incluindo três inquéritos no Supremo Tribunal Federal.

No entanto, até o momento, nenhum desses inquéritos resultou em processos criminais. Isso levanta questões sobre a eficácia das investigações e a necessidade de esclarecer as ações do “gabinete do ódio” e o envolvimento de membros do governo nesses supostos crimes.

É fundamental que as instituições responsáveis continuem aprofundando as investigações e garantindo que a justiça seja feita. A população brasileira espera uma resposta adequada diante de tais denúncias, a fim de preservar a democracia e a transparência no país.

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