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Após uma investigação minuciosa, autoridades revelaram que informações falsas, intencionalmente vinculadas a um ministro da Suprema Corte e seus familiares, estavam sendo disseminadas em um grupo conhecido como “grupo dos malucos”. Os investigadores destacaram que os membros tinham plena consciência da irrealidade dessas informações.
O relatório aponta que os investigados sabiam exatamente o que estavam fazendo ao produzir e espalhar desinformação, seja utilizando meios de propagação cooptados ou em grupos de redes sociais, atacando diretamente o Poder Judiciário. Segundo o documento, os envolvidos tinham plena consciência de que a informação não correspondia à realidade.
De acordo com a Polícia Federal, “apesar de se tratar de associações esdrúxulas, sem fundamentos lógicos, a falta de raciocínio na execução das ações clandestinas não diminui a potencialidade ofensiva da desinformação gerada”.
Mesmo sem recomendar a prisão dos integrantes do grupo, o Procurador-Geral da República enfatizou a seriedade das condutas realizadas. Paulo Gonet sugeriu a aplicação de medidas cautelares, como proibição de sair do país e monitoramento eletrônico, para os investigados.