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Cúpula da Otan comemora 75 anos em clima de apreensão diante de guerra na Ucrânia e ascensão da ultradireita.




Artigo Jornalístico

A Cúpula da Otan: 75 Anos de Desafios e Conflitos

No aniversário de 75 anos da mais antiga e democrática aliança militar, a cúpula da Otan seria um momento de autocelebração. Porém, em meio a uma guerra na Ucrânia e convulsões políticas com a ascensão da ultradireita em países como França e Estados Unidos, as costas da Otan não estão disponíveis para tapinhas.

Este evento é marcado pela entrega da Medalha da Liberdade ao norueguês Jens Stoltenberg, que se despede da liderança da Otan. Contudo, o clima de apreensão na capital americana evoca comparações à última ceia, demonstrando a tensão presente na aliança.

Enquanto democracias como Reino Unido, Canadá, França e Alemanha repudiam o bombardeio ao hospital infantil de Kiev, o Itamaraty omite o nome da Rússia na nota oficial, gerando críticas e distanciamento de Brasil perante ditaduras expansionistas. A postura do Brasil em relação à Rússia e China tem sido questionada, especialmente diante de líderes oposicionistas em fuga como Svetlana Tsikhanouskaia, da Belarus.

A Otan, fundada em 1949 por Winston Churchill em resposta aos temores de uma intervenção soviética, nasceu como um pacto anticomunista. A aliança visava não apenas a integridade territorial dos países europeus, mas também aos interesses estratégicos dos Estados Unidos.

O evento da Otan reforça a importância da união entre as democracias ocidentais e destaca a ameaça representada por regimes expansionistas. A história da aliança, marcada por desafios e conflitos, evidencia a necessidade de cooperação internacional para manter a segurança e a liberdade.


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