DestaqueUOL

Chefe de gabinete ucraniano pede fim de restrições de armas para atacar território russo, desafiando Otan e Cúpula.






Artigo sobre declaração da cúpula da Otan

Após a declaração da cúpula da Otan na quarta-feira, Andryi Yermak, chefe de gabinete do presidente ucraniano, se mostrou “satisfeito”. No entanto, ele ressaltou a necessidade de que os parceiros retirem todas as restrições ao uso de armas, não apenas no território ucraniano, mas também em resposta aos ataques russos até mesmo no território da Rússia. Estas declarações foram feitas durante um fórum público realizado no último dia da cúpula de três dias da Otan.

O representante ucraniano enfatizou a disparidade entre as restrições impostas aos aliados da Ucrânia em relação ao uso de armas, em comparação com a postura da Rússia, que não possui limitações. Ele considerou que a suspensão de todas as restrições poderia marcar um momento significativo para o país, que está em conflito com a Rússia desde 2022.

Dentro da Otan, há divergências quanto à permissão de uso das armas fornecidas à Ucrânia. Enquanto alguns países afirmam que Kiev pode utilizá-las para atacar alvos russos, outros defendem que sua utilização deve se restringir ao território ucraniano.

Em maio, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, flexibilizou algumas restrições ao uso das armas norte-americanas, autorizando seu emprego contra alvos militares na Rússia. Esta decisão veio em apoio a uma ofensiva contra a cidade de Kharkiv, no nordeste da Ucrânia.

Em meio a essas discussões, a China manifestou seu descontentamento com as ações da Otan, expressando palavras irritadas em relação às mudanças de postura em relação ao conflito.

PALAVRAS IRRITADAS DA CHINA



Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo