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Câmara dos Deputados aprova regulamentação de hidrogênio verde com mudanças no limite de CO2 por quilograma produzido. Projeto segue para sanção presidencial.



Câmara dos Deputados aprova emendas ao Projeto de Lei 2308/23 sobre hidrogênio verde

11/07/2024 – 19:28

Mario Agra/Câmara dos Deputados

Deputados na sessão do Plenário desta quinta-feira

A Câmara dos Deputados aprovou emendas do Senado ao Projeto de Lei 2308/23, que regulamenta a produção de hidrogênio considerado de baixa emissão de carbono (hidrogênio verde), instituindo uma certificação voluntária e incentivos federais tributários. O texto segue para sanção presidencial.

Uma das principais mudanças propostas é o aumento da quantidade de dióxido de carbono por quilograma de hidrogênio produzido a partir da fonte de energia utilizada para obter o hidrogênio.

Enquanto o texto da Câmara previa um índice igual ou menor a 4 Kg de CO2, o Senado aprovou 7 Kg. Outra mudança retira a previsão de diminuição gradativa desse limite a partir de 2030.

As emendas contaram com parecer favorável do relator, deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP).

Mais informações a seguir

A aprovação das emendas ao Projeto de Lei 2308/23 pela Câmara dos Deputados representa um avanço significativo na regulamentação da produção de hidrogênio verde no Brasil. A certificação voluntária e os incentivos federais tributários serão instrumentos importantes para impulsionar o setor e promover a transição para uma economia de baixo carbono.

O aumento do limite de dióxido de carbono por quilograma de hidrogênio produzido, estabelecido pelo Senado, reflete a preocupação com a eficiência ambiental dessa fonte de energia. A retirada da previsão de diminuição gradativa desse limite a partir de 2030 indica a busca por uma maior sustentabilidade a longo prazo.

O relatório favorável do deputado Arnaldo Jardim evidencia o consenso em torno da importância dessas medidas para o futuro do setor de hidrogênio verde no país.

O texto aprovado agora aguarda a sanção presidencial para entrar em vigor e promover as mudanças necessárias para impulsionar a produção sustentável de hidrogênio no Brasil.

Reportagem – Eduardo Piovesan
Edição – Pierre Triboli

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