Aumento de golpes no Pix preocupa clientes de bancos e exige atenção redobrada para evitar prejuízos financeiros.
Um desses golpes que tem chamado a atenção nas redes sociais é conhecido como o golpe do Pix errado. Nesse esquema, os golpistas realizam uma transferência para a conta da vítima e em seguida entram em contato, seja por ligação ou mensagem de WhatsApp, alegando ter feito o Pix por engano e pedindo a devolução do valor. Usando técnicas de persuasão, os criminosos tentam convencer a vítima a realizar um novo Pix para uma conta diferente da que recebeu a transferência inicial.
A primeira reação da vítima em potencial é verificar se o dinheiro realmente foi depositado em sua conta, e muitas vezes o valor já está lá. Ao concordar em devolver o dinheiro por suposta ‘boa fé’, a vítima acaba caindo no golpe.
Para tentar se proteger dessa situação, o Banco Central orienta que, ao receber um Pix por engano, o cliente deve utilizar a opção “devolver” no aplicativo do banco, que estorna o valor para a conta de origem da transferência.
Além disso, foi anunciado que a Febraban sugeriu ao BC uma melhoria no Mecanismo Especial de Devolução, o Med, para bloquear o dinheiro fraudulentamente recebido em mais camadas. A implementação do Med 2.0 está prevista para 2026, visando dificultar a ação dos golpistas que rapidamente espalham o dinheiro obtido ilicitamente em diversas contas.
Portanto, diante do aumento dos golpes envolvendo o Pix, é importante que os usuários estejam atentos e adotem medidas de segurança, como verificar as transferências recebidas e acionar o mecanismo de devolução em casos de suspeita de fraude. A conscientização e a adoção de práticas seguras são fundamentais para evitar cair em golpes e proteger o seu patrimônio financeiro.
