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ANP estuda oferta de áreas exploratórias na margem equatorial brasileira em meio a embate entre áreas ambiental e energética.




ANP estuda voltar a oferecer áreas exploratórias

ANP estuda voltar a oferecer ao mercado áreas exploratórias nas bacias da margem equatorial brasileira

A Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) está avaliando a possibilidade de retornar com a oferta de áreas exploratórias nas bacias da margem equatorial brasileira. Essa região tem sido alvo de disputas entre os setores ambiental e energético do governo e não participa de leilões da ANP desde 2013.

Recentemente, houve um aumento significativo na demanda por dados sobre essas áreas, principalmente nas bacias de Pelotas, no Sul da Bacia de Santos e na margem equatorial. Diante dessa necessidade, a ANP decidiu realizar estudos para analisar a viabilidade de oferecer novos blocos petrolíferos no mercado.

As bacias de Barreirinhas e da Foz do Amazonas são exemplos de regiões que têm despertado interesse, com seis requisições de acesso a dados geológicos cada uma em abril. A ANP planeja realizar avaliações geoeconômicas para determinar quais blocos poderão ser incluídos na oferta permanente de áreas petrolíferas.

Apesar das incertezas relacionadas à obtenção de licenças ambientais, a ANP está comprometida em promover transparência e previsibilidade no mercado de exploração de petróleo, buscando orientar futuros investimentos de forma assertiva. As bacias da margem equatorial serão estudadas a partir de 2025, com foco inicial nas bacias de Pelotas e Santos neste ano.

Organizações ambientalistas têm se posicionado contra a exploração das áreas da margem equatorial, argumentando sobre os impactos negativos no meio ambiente. Por outro lado, a Petrobras e o setor energético defendem a importância de garantir novas reservas para evitar a dependência de importações de petróleo no futuro.

Diante desse cenário de debates e interesses conflitantes, a decisão da ANP em relação ao retorno da oferta de áreas exploratórias nas bacias da margem equatorial será fundamental para o desenvolvimento do setor de petróleo e gás no Brasil nos próximos anos.


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