
Segundo informações obtidas, a mulher teria ido até a delegacia para denunciar um golpe de empréstimo que teria sofrido em uma rede social. No entanto, durante as investigações, a polícia teve acesso ao celular da suspeita e descobriu que, na verdade, ela estava envolvida em uma negociação de venda das imagens íntimas da filha.
A negociação teria durado três dias, período em que a mãe enviou diversas fotos da criança na expectativa de receber uma recompensa financeira. No entanto, ao perceber que se tratava de um golpe e que não receberia nenhum pagamento, a mulher decidiu parar de enviar as fotos. Foi então que o golpista, furioso com a atitude, decidiu expor o conteúdo em redes sociais.
Após constatar que a mulher estava em flagrante delito do crime previsto no art. 241 do Estatuto da Criança e do Adolescente, a equipe policial deu voz de prisão à suspeita. Vale ressaltar que essa prática é considerada crime e pode resultar em pena de dois a quatro anos de prisão, de acordo com a legislação vigente.
O caso chamou a atenção para a importância de proteger as crianças e adolescentes das ameaças que circulam nas redes sociais. As autoridades recomendam que os pais estejam sempre atentos às atividades online de seus filhos e orientem sobre os perigos e os cuidados necessários ao navegar na internet.
Agora, a mulher seguirá à disposição da Justiça e aguardará as próximas etapas do processo. A Polícia Civil continuará investigando o caso para identificar possíveis cúmplices e garantir que a segurança da criança seja preservada.
É fundamental que casos como esse sejam divulgados e debatidos, para conscientizar a sociedade sobre a importância de proteger nossas crianças e combater qualquer forma de exploração sexual infantil. A denúncia é sempre o primeiro passo para garantir a punição dos responsáveis e a segurança das vítimas.