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Alta circulação do vírus sincicial respiratório aumenta incidência e mortalidade por síndrome respiratória aguda em crianças pequenas, aponta Boletim InfoGripe da Fiocruz.




Boletim InfoGripe da Fiocruz – Circulação do VSR e Mortalidade por Síndrome Respiratória Aguda

Boletim InfoGripe: Circulação do VSR e Mortalidade por Síndrome Respiratória Aguda

O Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado nesta quinta-feira (11), revelou dados preocupantes sobre a circulação do vírus sincicial respiratório (VSR) e a mortalidade por síndrome respiratória aguda (Srag) em crianças e idosos. De acordo com o relatório, o VSR continua a causar altas taxas de incidência e mortalidade em crianças pequenas, tornando-se o principal agente causador de bronquiolite em bebês.

A bronquiolite, uma doença respiratória comum e altamente contagiosa, apresenta sintomas como tosse e falta de ar nos pacientes. Embora a maioria dos casos seja leve, alguns podem resultar em hospitalizações, especialmente em crianças pequenas afetadas pelo VSR.

Além do VSR, o rinovírus também teve destaque na incidência em crianças, contribuindo para a mortalidade por Srag nas últimas semanas. Já nos idosos, as mortes por Srag são predominantemente causadas pela Covid-19 e Influenza A, o vírus da gripe.

A análise do boletim apontou que, nas últimas oito semanas, a mortalidade por Srag foi semelhante entre crianças pequenas e idosos. No entanto, a Covid-19 permanece como a principal causa de internação por Srag entre os idosos nos estados do Amazonas, Ceará e Piauí.

No cenário nacional, os dados indicam uma tendência de queda no longo prazo e estabilidade no curto prazo nos casos de Srag. No entanto, o Sudeste do país ainda enfrenta um crescimento nos casos dos vírus influenza, VSR e rinovírus, principalmente no Espírito Santo, Minas Gerais e São Paulo.

Entre as unidades federativas analisadas, seis apresentam sinal de crescimento de Srag na tendência de longo prazo: Amapá, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará, Roraima e São Paulo. Em 2024, foram notificados um total de 93.160 casos de Srag, com predominância dos vírus Influenza A, Influenza B, VSR e Sars-CoV-2.

Os dados analisados têm como base informações do Sivep-Gripe até 6 de julho, evidenciando a importância da vigilância e prevenção diante da atual situação epidemiológica.

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