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Prefeitura do Rio adota material antifurto para proteger estátuas e monumentos do vandalismo no cenário urbano fluminense.




Proteção de Monumentos no Rio de Janeiro

Proteção de Monumentos no Rio de Janeiro

Estátua de Noel Rosa, em Vila Isabel – Foto: Reprodução

A cidade do Rio de Janeiro é conhecida por abrigar estátuas em homenagem a grandes personalidades da política, música, teatro e história nacional. No entanto, essas obras enfrentam desafios constantes de vandalismo e roubo de materiais, que têm demandado ações de proteção por parte das autoridades.

Um caso emblemático é a estátua de Carlos Drummond de Andrade no Calçadão de Copacabana, que teve seus óculos de cobre furtados mais de 13 vezes desde a sua instalação. Mesmo com medidas de segurança, como câmeras de monitoramento, os incidentes persistiram, levando a adoção de resina e concreto nas estruturas para evitar novos furtos.

Na Zona Norte, em Vila Isabel, a estátua de Noel Rosa também recebeu reforço na base com concreto para impedir tentativas de roubo. Situação semelhante ocorreu com o busto de Marcílio Dias na Praça Onze, que foi danificado durante uma tentativa de furto.

Outros monumentos, como a estátua do jornalista Ibrahim Sued em Copacabana e o chafariz do Mestre Valentim em Ipanema, também passaram por intervenções para reforçar sua proteção contra atos de vandalismo.

Vera Dias, gerente de monumentos e chafarizes da Secretaria de Conservação, ressalta a necessidade dessas ações preventivas e reparadoras diante dos danos causados pelas ações de vandalismo. A Secretaria destina anualmente uma verba de R$ 2 milhões para a manutenção de monumentos, sendo 40% desse valor direcionado para reparos em peças danificadas por atos de vandalismo.

Diante desses desafios, a proteção de monumentos é uma prioridade para a cidade, visando preservar a memória de importantes figuras que contribuíram para a história e cultura carioca.


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