Recentemente, o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, tem sido alvo de críticas por sua postura diplomática considerada provocativa por alguns países europeus. Uma fonte diplomática, que preferiu não se identificar, afirmou que Orban está “trolando” e jogando um jogo arriscado. “Queremos mostrar um cartão amarelo para ele e afirmar que vemos através de seus jogos”, disse a fonte.
Outro diplomata europeu destacou que as tensões são altas e mencionou a utilização do logotipo húngaro nas reuniões da União Europeia como presidente, o que foi interpretado como um sinal ambíguo. Além disso, um representante de uma nação influente da UE revelou que há uma pressão de países como Polônia, Alemanha e países bálticos para estabelecer limites nas ações de Orban, mas até o momento não houve propostas concretas.
Apesar das especulações sobre a possibilidade de redução do período da presidência húngara na UE, as fontes minimizaram os rumores, afirmando que nenhum país mencionou formalmente essa questão. O chefe da diplomacia espanhola, José Manuel Albares, ressaltou que Orban tem o direito de fazer viagens bilaterais, mas deve se abster de falar em nome da Europa, como foi o caso de sua visita a Moscou.
Neste contexto, as relações diplomáticas na UE continuam em um momento delicado, com divergências de opiniões e estratégias entre os países membros. Resta aguardar para ver como essa situação será resolvida e se Orban irá ajustar suas posturas perante seus colegas europeus.
