Especialistas apontam que combate ao analfabetismo precisa considerar questões de raça e território, alerta IBGE sobre mais de nove milhões de analfabetos no Brasil.

Combate ao analfabetismo deve considerar questões de raça, classe e território, segundo os especialistas ouvidos nesta quarta-feira (10) na Subcomissão Permanente para acompanhar as políticas de Educação de Jovens e Adultos. De acordo com o IBGE, o Brasil tem mais de nove milhões de analfabetos. Pretos, pardos e indígenas são os mais afetados.
O combate ao analfabetismo no Brasil tem sido uma questão de extrema importância, e de acordo com especialistas ouvidos em uma reunião nesta quarta-feira na Subcomissão Permanente para acompanhar as políticas de Educação de Jovens e Adultos, é fundamental considerar as questões de raça, classe e território ao abordar esse desafio.
Segundo dados do IBGE, o Brasil ainda conta com mais de nove milhões de analfabetos, o que evidencia a necessidade de políticas eficazes para combater esse problema. E é importante ressaltar que a desigualdade étnico-racial é um fator determinante, com pretos, pardos e indígenas sendo os mais afetados pela falta de acesso à educação.
Para garantir um combate efetivo ao analfabetismo, é crucial que as políticas educacionais levem em consideração as particularidades de cada grupo social, promovendo a inclusão e atuando de forma a diminuir as desigualdades existentes. A educação é um direito fundamental de todos os cidadãos, e deve ser garantida de forma igualitária, independentemente da raça, classe social ou território de origem.