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Aumento nos preços de alimentos e serviços impactam inflação e frustram expectativas do governo Lula para 2024






Notícias Econômicas

Na última semana, os preços de alguns alimentos apresentaram variações significativas. De acordo com os dados mais recentes, produtos como cenoura (-9,47%), cebola (-7,49%) e frutas (-2,62%) registraram uma queda de preço. Essa redução pode ser atribuída a uma maior oferta desses produtos no mercado. Por outro lado, itens como batata inglesa (14,49%), leite longa vida (7,43%) e arroz (2,25%) tiveram um aumento em seus valores.

Além dos alimentos, outros setores também apresentaram variações. Os segmentos de saúde e cuidados pessoais (0,54%) e habitação (0,25%) foram dois dos que registraram aumento de preços.

Apesar das oscilações nos diversos setores, a inflação se manteve dentro da margem de tolerância oficial, que é de +/- 1,5 ponto percentual acima da meta de 3% estabelecida pelo Banco Central.

Para o ano de 2024, o governo do presidente Lula projeta uma inflação de 3,7%, enquanto o mercado estima um índice de 4,02% de acordo com uma pesquisa realizada pelo Banco Central do Brasil. Essas projeções mostram uma expectativa de aumento nos preços para o próximo ano.

Em relação à taxa Selic, o Banco Central optou por manter a taxa em 10,5% no mês de junho, interrompendo assim um ciclo de sete reduções consecutivas que vinham ocorrendo desde agosto de 2023. Essa decisão foi amplamente aguardada pelo mercado, no entanto, representa uma contrariedade para o presidente Lula, que vinha pressionando por uma redução mais significativa dos juros para estimular o crescimento econômico.


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