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Rússia nega ataque a hospital infantil em Kiev
MOSCOU (Reuters) – A Rússia negou na terça-feira que tenha atacado um hospital infantil de Kiev e disse, sem fornecer provas, que fogo antimísseis ucraniano foi o culpado pelo ataque de segunda-feira.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, repetiu a insistência de Moscou de que não ataca alvos civis na Ucrânia.
Autoridades ucranianas afirmam que a Rússia atingiu o principal hospital infantil de Kiev com um míssil de cruzeiro russo Kh-101 e lançou uma série de mísseis em outras cidades da Ucrânia na segunda-feira, matando pelo menos 41 civis na mais letal onda de ataques aéreos dos últimos meses.
Essas alegações causaram indignação na comunidade internacional, com diversos países condenando veementemente os ataques e pedindo investigações imparciais para apurar os responsáveis. A União Europeia e os Estados Unidos estão considerando impor sanções econômicas contra a Rússia, caso as alegações de ataques deliberados a civis sejam comprovadas.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, chamou os ataques de “atos de terror” e pediu uma resposta firme da comunidade internacional para garantir a segurança do povo ucraniano.
Enquanto isso, a Rússia insiste em sua versão dos fatos, alegando que está sendo alvo de uma campanha de desinformação por parte da Ucrânia e de seus aliados. O impasse diplomático entre os dois países parece longe de um desfecho, com a tensão na região aumentando a cada dia.