
Ex-assessor de Bolsonaro tem dados de geolocalização solicitados, mas TIM se recusa a fornecer
A operadora de telefonia TIM comunicou à defesa de Filipe Martins, ex-assessor de Jair Bolsonaro, que enviou dados de geolocalização do celular dele para o STF (Supremo Tribunal Federal). No entanto, a empresa informou que não poderá repassar os dados sem a autorização judicial superveniente que fundamente a entrega.
A mensagem enviada aos representantes de Martins na última sexta-feira destaca que a decisão de repassar as informações depende da autorização do ministro Alexandre de Moraes. A defesa alega que essa autorização é crucial para a soltura do ex-assessor, sob a alegação de que Moraes estaria sonegando informações importantes para o caso.
Os dados de geolocalização em questão correspondem ao período entre 30 de dezembro de 2022 e 9 de janeiro de 2023. A defesa de Martins defende que ele estava no Brasil durante esse período e que as informações do celular do ex-assessor irão confirmar essa informação.
Martins é investigado por seu envolvimento em uma suposta trama golpista planejada por Bolsonaro após a eleição de 2022. Alexandre de Moraes alega que o ex-assessor viajou com o ex-presidente para os EUA no final daquele ano, justificando assim sua prisão com o argumento de que ele poderia tentar fugir.
Por outro lado, os advogados de Martins afirmam que ele nunca saiu do Brasil e têm reunido provas, incluindo registros de corridas de Uber, para reforçar a sua versão dos fatos.
LINK PRESENTE: Gostou deste texto? Assinante pode liberar sete acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul abaixo.