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Exportações de carne suína do Brasil têm queda em junho, mas acumulado do ano apresenta resultado positivo e promissor.




Exportações de carne suína brasileira mantêm bom desempenho no primeiro semestre

São Paulo, 09/07 – A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) divulgou que as exportações brasileiras de carne suína in natura e processada tiveram um desempenho positivo no mês de junho, mesmo com uma queda de 1,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Ao todo, foram exportadas 107,1 mil toneladas, resultando em uma receita de US$ 235,3 milhões, 11% menor.

No acumulado do ano, o Brasil registrou o melhor volume de exportações para o primeiro semestre, com 613,7 mil toneladas embarcadas, um aumento de 4,1% em comparação com o ano anterior. Apesar da redução na receita, que totalizou US$ 1,300 bilhão, a ABPA destaca que houve um redesenho nas exportações, com destaque para a diversificação dos mercados compradores.

O presidente da ABPA, Ricardo Santin, afirmou que houve uma retração nos embarques para a China, que anteriormente era responsável por mais de 50% das exportações de carne suína do Brasil. No entanto, outros mercados relevantes como Filipinas e Japão assumiram posições de destaque, reforçando a tendência de alta nos volumes exportados neste ano.

Santa Catarina se mantém como o principal exportador de carne suína do Brasil, seguido por Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Em relação aos destinos das exportações, a China continua sendo o maior importador, seguido por Filipinas, Hong Kong, Chile, Cingapura e Japão.

Apesar dos desafios enfrentados no mercado internacional, a perspectiva é de fechamento positivo para o setor de carne suína brasileira, evidenciando a importância da diversificação de mercados para garantir a sustentabilidade das exportações do país.


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