Criação do Museu das Amazônias é lançada em Belém durante a COP30, com foco na preservação e diversidade da região.

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, destacou a importância do museu como forma de unir conhecimentos científicos e saberes tradicionais da região amazônica. Ele enfatizou que o museu será um ponto de reflexão para os representantes dos países presentes na COP30, ressaltando a necessidade vital de preservação da Amazônia em um contexto global de crise climática.
O projeto do Museu das Amazônias contará com a colaboração do Museu Emílio Goeldi e terá o suporte financeiro do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF). Os recursos serão direcionados para o desenvolvimento do projeto arquitetônico, execução dos projetos necessários para a construção do museu, garantindo qualidade técnica, critérios de sustentabilidade e alinhamento com as diretrizes da região amazônica.
O museu, que será instalado no Porto Futuro II, terá quatro eixos temáticos principais: Amazônia Milenar, Amazônia Secular, Amazônia Degradada e Amazônias Possíveis. Cada um desses eixos abordará aspectos importantes da região, desde os saberes ancestrais indígenas até os desafios ambientais contemporâneos.
A diretora Socioambiental do BNDES, Tereza Campello, ressaltou o papel do banco como um importante investidor em patrimônios culturais no país. Para ela, a criação do Museu das Amazônias representa mais uma etapa na construção de um legado significativo para a COP do Pará e para a preservação da maior floresta tropical do mundo.
Dessa forma, o Museu das Amazônias surge como um importante espaço de diálogo entre conhecimentos científicos e tradicionais, visando promover a conscientização e a preservação do bioma amazônico em um contexto de urgência climática global.