Câmara dos Deputados aprova nova reforma do ensino médio com alterações significativas antes da sanção presidencial.
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Para completer a carga total, os estudantes terão que escolher uma área para aprofundar os estudos com 600 horas. As opções de itinerários formativos incluem linguagens e suas tecnologias, matemática e suas tecnologias, ciências da natureza e suas tecnologias, ou ciências humanas e sociais aplicadas.
No Senado, a proposta havia recebido alterações que foram posteriormente derrubadas pelos deputados. Um dos pontos rejeitados foi a obrigatoriedade de 70% da grade do ensino médio ser composta por disciplinas básicas, permitindo assim que os itinerários formativos abarquem mais de 30% da carga horária.
Outra questão debatida na Câmara foi a inclusão do espanhol como idioma obrigatório. Mendonça Filho argumentou contra a medida, alegando que criaria despesas públicas para os estados. O deputado Felipe Carreras, do PSB de Pernambuco, apresentou um recurso para reintroduzir a obrigatoriedade do espanhol, destacando que a língua não seria imposta aos estudantes, apenas seria uma opção adicional ao inglês.
A reforma do ensino médio tem despertado debates acalorados, com vozes favoráveis e contrárias às mudanças propostas. A decisão final agora cabe à sanção presidencial, que deverá avaliar as diferentes opiniões levantadas durante o processo de aprovação na Câmara dos Deputados.