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Abandono do Museu do Trem coloca em risco acervo histórico de ferrovias no Brasil, alerta reportagem do Diário do Rio.







Museu do Trem em situação precária

Foto: Alexandre Siqueira

Primeira locomotiva a vapor a trafegar no Brasil, a Baroneza (na grafia antiga se escrevia com z), encontra-se no Museu do Trem, localizado no bairro do Engenho de Dentro, ao lado do estádio Nilton Santos. Infelizmente, o acervo histórico do museu encontra-se em situação precária devido ao seu fechamento sem visitação e cuidados adequados. Imagens registradas por Alexandre Siqueira revelam os danos presentes no local.

A situação atual do Museu do Trem é alarmante. Infeltrações, problemas no telhado e deterioração das peças e estruturas históricas são evidentes, conforme constatado pela equipe do DIÁRIO DO RIO.

Feito há cinco anos, não há previsão de reabertura do museu e o destino do acervo permanece incerto. Além da Baroneza, o acervo inclui o Carro Imperial, utilizado por D. Pedro II, entre outras peças significativas da ferrovia brasileira.

O jornalista Leo Ladeira lamenta o descaso com o patrimônio histórico, destacando a deterioração das peças antigas do museu como uma verdadeira tragédia.

A área onde o museu está localizado já abrigou as “Officinas de Locomoção da Estrada de Ferro Central do Brasil”, encerradas na década de 1990. O galpão que hoje abriga o Museu do Trem é o antigo galpão de pintura das oficinas.

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) é responsável pelo museu, porém, não respondeu aos contatos feitos pela equipe de reportagem.

Roubo dos sinos de bronze

Em agosto de 2022, 16 sinos de bronze foram furtados do Museu do Trem. Os sinos, datados do final do século XIX e início do século XX, foram levados por criminosos, deixando apenas réplicas no local. A investigação do caso ficou a cargo da Polícia Federal.


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