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Hospital Estadual da Mulher Heloneida Studart em São João de Meriti inaugura Espaço Multivioleta para acolhimento de mulheres vítimas de violência







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Primeiro Espaço Multivioleta foi inaugurado no Hospital Estadual da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti / Marcelo Regua

O Hospital Estadual da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti, inaugurou nesta segunda-feira (8) o Espaço Multivioleta, uma sala dedicada ao acolhimento de mulheres vítimas de violência. O governador Cláudio Castro participou da inauguração, destacando a importância do atendimento multidisciplinar e humanizado oferecido pela equipe de Multivioleta, que conta com ginecologistas, psicólogos, assistentes sociais e enfermeiros. A meta é inaugurar 34 unidades da rede estadual de Saúde.

“Infelizmente, a violência contra a mulher ainda é uma realidade. E nosso papel, além de combater esse problema, é proporcionar toda uma rede de acolhimento. É o que este espaço representa, um ambiente acolhedor, para um atendimento mais humano. Precisamos integrar todas as áreas para o enfrentamento à violência contra a mulher e até o fim do ano queremos entregar mais seis Salas Multivioletas. A mulher precisa confiar no Estado, se sentir acolhida e cuidada. É isso que estamos fazendo”, ressaltou Cláudio Castro.

A equipe do Multivioleta trabalhará de forma integrada à Delegacia da Mulher, à Patrulha Maria da Penha, aos abrigos estaduais, aos Centros Especializados de Atendimento à Mulher e às UPAs. A sala faz parte do programa nacional “Antes que Aconteça”, que tem o objetivo de fortalecer a rede especializada de apoio às mulheres em casos de violência.

Entre as unidades que terão o espaço estão os hospitais de emergência Getúlio Vargas, Carlos Chagas e Alberto Torres, além das maternidades dos hospitais estaduais Azevedo Lima, Mãe de Mesquita, Heloneida Studart e dos Lagos, e as 27 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

“Essa sala é resultado de muito trabalho e união de todos os poderes. Nossa luta é para salvar mulheres e oferecer a elas todas as ferramentas possíveis para que elas possam ter a quem recorrer. Queremos ser acolhimento e proteção”, ressaltou a primeira-dama Analine Castro.

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