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Extrema direita avança na França e na Europa, provocando reações de alívio e alerta entre líderes políticos continentais.

Nos últimos dias, as eleições europeias trouxeram diversas reações de líderes políticos de diferentes países do continente. O primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk, expressou sua satisfação com o resultado em Paris e alívio em Kiev e Varsóvia. Em suas redes sociais, ele destacou a ascensão da extrema direita na França como um grande perigo para a Europa.

Da Espanha, o primeiro-ministro Pedro Sanchez fez um paralelo entre as eleições francesas e britânicas, ressaltando a rejeição da extrema direita e o compromisso com uma esquerda social que se preocupa com os cidadãos de forma séria e corajosa.

Na Alemanha, representantes do partido social-democrata comemoraram a não formação de maioria governamental pelo Reunião Nacional. Enquanto na Grécia, o líder do Syriza elogiou o povo francês por mostrar o caminho e demostrar que a esperança e a mudança são reais.

A aliança “Patriotas da Europa”, liderada pelo primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, ganhou força com a adesão do Reunião Nacional da França, partido da extrema-direita liderado por Marine Le Pen e Jordan Bardella. A aliança deve se tornar a terceira maior força política no Parlamento Europeu, com 86 eurodeputados.

Além disso, a nova aliança conta com representantes de outros países, como Portugal, Espanha, Holanda, Dinamarca e Bélgica, que compartilham valores conservadores, se opõem à imigração e ao Pacto Verde Europeu, e buscam acabar com a ajuda à defesa da Ucrânia contra a invasão russa.

Com todas essas movimentações, as eleições europeias têm provocado reações e impactos em diferentes países do continente, moldando o futuro político da região nos próximos anos.

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