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Estratégia de 220 políticos no segundo turno gera profunda divisão na Assembleia Nacional: nenhum obtém maioria absoluta.




Divulgação Eleições na França

Eleições na França: Políticos abrem mão de candidaturas e Assembleia Nacional vive divisão

Mais de 220 políticos que estavam no segundo turno abriram mão de suas candidaturas e a estratégia funcionou. No entanto, nenhum obteve maioria absoluta, deixando a Assembleia Nacional em profunda divisão.

Nesta segunda-feira, a Nova Frente Popular, a coalizão de partidos de esquerda, anunciou que irá apresentar um candidato ao cargo de primeiro-ministro ainda nesta semana. O grupo surpreendeu ao conquistar 182 cadeiras na Assembleia Nacional, mas sem maioria absoluta de 289 cadeiras, o bloco de esquerda enfrenta oposição de partidos de centro e outros.

Jean Luc Mélenchon, líder da França Insubmissa, é rejeitado por Emmanuel Macron, que já declarou que não irá formar um governo sob sua liderança.

O primeiro-ministro de Macron, Gabriel Attal, apresentará sua demissão nesta segunda-feira. Mesmo seu grupo político terminando em segundo lugar na eleição, Macron aguardará a estruturação do novo parlamento antes de decidir se Attal permanecerá no poder.

O campo de Macron alerta que um governo necessita de pelo menos 240 ou 250 deputados para ser formado e ter uma governabilidade mínima, mas não há certeza disso acontecer.

Além disso, a França sediará os Jogos Olímpicos em Paris antes do final do mês, com a presença de dezenas de chefes de estado e de governo, além de uma multidão. Macron também participará da cúpula da Otan nesta semana.


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