Fiocruz inicia 56 projetos de saúde em favelas do Rio de Janeiro, beneficiando 385 mil pessoas em parceria com instituições da sociedade civil.

Na última sexta-feira (2), representantes das organizações sociais selecionadas para participar do projeto foram orientados sobre os cronogramas e processos de execução. Além disso, participaram de painéis que discutiram a importância da participação das instituições parceiras no desenvolvimento das ações.
Nos próximos meses, estão previstas diversas atividades, incluindo treinamento profissional em saúde, projetos de saúde mental, iniciativas de agroecologia, ações de comunicação com foco em arte e cultura, além da produção de diagnósticos sociais das políticas de saúde nas favelas.
Mario Moreira, presidente da Fiocruz, ressaltou a importância do diálogo com os territórios e a participação das comunidades no desenvolvimento das estratégias de saúde. Segundo ele, as favelas não são apenas beneficiárias, mas verdadeiras parceiras no processo.
O projeto de saúde integral nas favelas do Rio de Janeiro receberá um investimento de R$ 5,6 milhões, sendo que 55% das propostas foram elaboradas por organizações que não haviam participado do primeiro edital em 2021. A entrada de novas instituições fortalecerá a descentralização das ações e permitirá uma avaliação mais abrangente do impacto das medidas.
Além disso, a Fiocruz destaca o aumento de atividades em algumas cidades do estado, como Niterói, São Gonçalo, Duque de Caxias, Mesquita, Itaguaí e Belford Roxo. Também está prevista a elaboração de um Plano Integrado de Saúde na Favela da Rocinha, com o objetivo de mapear ações de vigilância popular em saúde e promover ações coordenadas entre a gestão pública e a sociedade civil.
Essas iniciativas reforçam o compromisso da Fiocruz em promover a saúde e reduzir as desigualdades nas áreas mais vulneráveis do Rio de Janeiro, contribuindo para o bem-estar e qualidade de vida da população dessas regiões.
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