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Investimentos de R$170 milhões da Fraport no sistema de micro e macrodrenagem do Aeroporto de Porto Alegre são questionados.




Reportagem sobre Investimento da Fraport no Sistema de Drenagem do Aeroporto de Porto Alegre

O UOL procurou a Prefeitura de Porto Alegre, mas não houve resposta até o fechamento desta reportagem. O espaço segue aberto para manifestação.

Concessionária diz que investiu R$ 170 milhões no sistema. “O sistema de Micro e Macrodrenagem no aeroporto de Porto Alegre, que trouxe benefícios diretos à população do entorno, foi devidamente autorizado e acompanhado pelas autoridades, tendo como premissas principais manter as condições de projeto do entorno aeroporto e a segurança operacional das atividades aeroportuárias”, disse a Fraport.

Eles criaram uma bacia que não tem cálculo de vasão. Um sistema concorrente ao nosso Sistema. O aeroporto está perto do Guaíba, do Gravataí, está num arroio. Qualquer erro, não tem como. Dentro do aeroporto passa uma casa de bombas. Passa um conduto forçado, tem os arroios e tem o dique. As pessoas que moravam ali em cima tiveram que ser removidas para a ampliação do aeroporto. Não tinha que fazer um sistema concorrente, deveria ter sido pensando em prevenção para evitar esses problemas. Havia um risco pela complexidade das obras. (…) Se eles fizessem tudo certinho, seria muito mais caro. Um investimento bem maior. Fizeram grandes obras, mas fizeram erradas. Houve essa opção por economizar.
Deputado Matheus Gomes (Psol)

Outro lado

“A Fraport Brasil informa que o sistema de Micro e Macrodrenagem no aeroporto de Porto Alegre, que trouxe benefícios diretos à população do entorno, foi devidamente autorizado e acompanhado pelas autoridades, tendo como premissas principais manter as condições de projeto do entorno aeroporto e a segurança operacional das atividades aeroportuárias.

O problema de alagamentos na Zona Norte de Porto Alegre, que inclui o aeroporto, é histórico, e existe muito antes de a Fraport assumir a operação do Aeroporto Internacional Salgado Filho – na data de 2 de janeiro de 2018. Tal problemática era conhecida tanto pela concessionária anterior, quanto pelas demais autoridades municipal, estadual e federal.


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