DestaqueUOL

Escândalo: Empresária se passava por biomédica e realizava procedimentos estéticos sem autorização, resultando em morte de influenciadora.

A falsa biomédica Grazielly se apresentava nas redes sociais como profissional da área, porém não possui formação, de acordo com a delegada Débora Melo. De acordo com as investigações, a empresária chegou a cursar medicina no Paraguai, mas não concluiu e realizou apenas cursos livres de estética.

A delegada ressaltou que Grazielly não tinha autorização para realizar a aplicação de PMMA. Apesar de ser proprietária de uma clínica de estética e realizar procedimentos que exigem conhecimento técnico na área da saúde, a empresária não possuía a capacitação necessária.

Além disso, a clínica administrada por Grazielly não possuía alvará para funcionamento nem responsável técnico, conforme apurou a delegada. Segundo Débora Melo, é uma exigência para estabelecimentos comerciais na área de saúde e estética para garantir a segurança dos pacientes.

O estabelecimento foi interditado pela Polícia Civil de Goiás após a morte da modelo e influenciadora Aline Ferreira. Aline faleceu após aplicar PMMA nos glúteos e Grazielly teria sido responsável pelo procedimento, de acordo com o depoimento do marido da vítima à polícia.

Grazielly foi detida enquanto realizava um procedimento em outra paciente. Segundo a investigação, a empresária tinha acabado de realizar uma sessão de limpeza de pele em uma cliente e fornecido informações sobre um procedimento de botox.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo