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Eleição presidencial no Irã é acompanhada de perto pela comunidade internacional devido às tensões no Oriente Médio



Eleições no Irã: Disputa acirrada entre Pezeshkian e Jalili

A votação no Irã está sendo acompanhada de perto pela comunidade internacional devido às tensões no Oriente Médio, com a guerra em Gaza e a disputa do Irã com os países ocidentais por seu programa nuclear. O resultado das eleições terá impacto não apenas no país, mas também nas relações internacionais.

No primeiro turno, realizado na semana passada, a taxa de participação foi de apenas 39,92%, o menor nível em 45 anos da República Islâmica. Esse dado reflete a importância e a polarização do pleito entre os candidatos Pezeshkian e Jalili.

Pezeshkian, o único reformista que teve a candidatura autorizada, recebeu 42,4% dos votos no primeiro turno, contra 38,6% de Jalili. O médico de origem azeri, de 69 anos, defende uma aproximação entre o Irã e os países ocidentais, visando acabar com as sanções que afetam a economia do país.

O candidato reformista conta com o apoio de ex-presidentes, como Mohammad Khatami e Hassan Rohani, que compartilham de sua visão conciliadora. Por outro lado, Jalili, de 58 anos, é conhecido por sua postura inflexível diante das potências ocidentais, uma posição que adotou durante a negociação do programa nuclear iraniano.

Diante desse cenário, a segunda etapa das eleições no Irã se torna decisiva para definir os rumos do país e suas relações internacionais. O resultado terá impacto não apenas na política interna iraniana, mas também na geopolítica mundial.


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