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Papa Francisco visita Timor Leste, país marcado por séculos de colonização e luta pela independência, mas evita polêmica dos escândalos de pedofilia

O Papa Francisco faz história ao visitar o Timor-Leste

Em uma monumental visita histórica, o Papa Francisco se tornou o primeiro pontífice a pisar em solo timorense, um país jovem localizado no sudeste asiático. Com uma democracia consolidada e cerca de 1,3 milhão de habitantes, Timor-Leste traz consigo um passado marcado por colonização portuguesa e anos de ocupação indonésia.

Após conquistar formalmente sua independência em 2002, o país se depara com desafios, incluindo a delicada questão dos escândalos de pedofilia dentro da Igreja Católica. O bispo Carlos Belo, figura icônica na luta pela independência timorense, foi sancionado em 2020 pelo Vaticano por acusações de abuso sexual de menores de idade.

Grupos de ativistas têm pressionado o Papa Francisco para abordar essa questão durante sua visita, que também incluiu passagens pela Indonésia e Papua-Nova Guiné. A agenda oficial do pontífice, no entanto, não prevê encontros com as vítimas dos abusos.

Além dos desafios políticos e sociais enfrentados pelo Timor-Leste, a visita papal também representa um desafio físico para o Papa Francisco, que tem lidado com problemas de saúde nos últimos anos. Mesmo assim, o líder religioso segue firme em sua missão de levar mensagem de paz e reconciliação aos países que visita.

Com 98% da população timorense declaradamente católica, a presença do Papa Francisco é celebrada como um marco na história do país. Sua visita reforça os laços entre a Igreja e a comunidade local, ao mesmo tempo em que traz à tona questões importantes que ainda demandam atenção e solução.

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