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Candidato bolsonarista se distancia de Jair Bolsonaro em estratégia eleitoral e atrai eleitores democratas na disputa paulistana

Eleitorado Bolsonarista-raiz se aproxima de candidato em São Paulo

O eleitorado bolsonarista-raiz percebe esse tipo de tática como algo familiar e se aproxima dele. Mas o naco democrata demonstra ojeriza por conta desse tipo de estratégia.

Ter um candidato agindo conforme a cartilha bolsonarista, ironicamente, pode ser bom para Nunes – que, temendo a alta rejeição a Jair na capital paulista, demorou a abraçar o ex-presidente. Ele queria o piso de votos do bolsonarismo, não o teto.

No final das contas, pode colar o discurso de que, na prática, Bolsonaro até apoia Nunes, por necessidades políticas, mas bolsonarista mesmo é o Marçal e não o prefeito. Isso tem o potencial de reduzir o impacto negativo de ser associado como “o candidato do Jair”.

Até porque eventuais votos que Nunes perca para Marçal no primeiro turno, voltarão no segundo.

A questão é isso é apenas coincidência ou Marçal e Nunes se acertaram, intermediados pelo ex-presidente. Marçal, caso não viabilize sua candidatura, pode ser o “boi de piranha” de Nunes e, no limite, um guerreiro da direita atacando adversários do centro e da esquerda?

Parece que a estratégia adotada por Nunes pode render frutos, principalmente entre os eleitores mais conservadores que seguem a linha bolsonarista. A aproximação com o ex-presidente pode ser vista como uma jogada arriscada, mas necessária para garantir votos que podem fazer a diferença nas eleições na capital paulista.

Resta agora aguardar para ver como essa aliança entre Nunes e Marçal se desdobrará durante a campanha eleitoral e se realmente será capaz de consolidar um eleitorado fiel para o candidato. O cenário político em São Paulo promete ser agitado e cheio de reviravoltas até a definição do próximo prefeito.

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