Brasileiros deixam de sacar R$ 8,4 bilhões esquecidos no sistema financeiro, revela Banco Central em recente divulgação.
O Sistema de Valores a Receber (SVR) já devolveu R$ 7,13 bilhões aos correntistas, porém ainda há uma quantidade considerável de recursos disponíveis para serem resgatados pelas instituições financeiras. O total posto à disposição é de R$ 15,49 bilhões, o que demonstra a importância de os brasileiros verificarem se têm algum valor esquecido para resgatar.
Os números do SVR mostram que, até o fim de maio, mais de 21 milhões de correntistas já haviam resgatado seus valores, representando apenas 32,27% do total de beneficiários incluídos desde o início do programa. Esse percentual indica que ainda há muitas pessoas e empresas que precisam verificar se têm direito a algum recurso não resgatado.
A maioria dos beneficiários que ainda não fizeram o saque têm direito a pequenas quantias, sendo que 63,6% dos valores a receber são de até R$ 10. A reabertura do SVR em março de 2023 trouxe melhorias significativas, como novas fontes de recursos, sistema de agendamento e a possibilidade de resgate de valores de pessoas falecidas.
Além disso, o SVR passou a disponibilizar a consulta a valores de pessoas falecidas, com acesso para herdeiros e representantes legais. O sistema também ganhou mais transparência, permitindo que titulares de contas conjuntas visualizem informações sobre resgates feitos por outros titulares.
É importante ressaltar que o Banco Central alerta para golpes de estelionatários que tentam intermediar supostos resgates de valores esquecidos. Todos os serviços do SVR são gratuitos e a instituição financeira responsável pelo valor é a única autorizada a contatar o cidadão.
Portanto, é essencial que os correntistas brasileiros verifiquem no Sistema de Valores a Receber se têm valores esquecidos para resgatar e estejam atentos para não serem vítimas de golpes. Garantir que esses recursos voltem para a economia do país contribui para uma maior circulação de dinheiro e um impacto positivo na vida financeira dos brasileiros.