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Fumaça dos incêndios na Amazônia encobre grandes cidades e se espalha por países vizinhos, alerta pesquisadora do Inpe.

Intensos incêndios florestais cobrem o Brasil de fumaça

Nesta segunda-feira (9), a cidade de São Paulo registrou o ar mais poluído do mundo, devido à fumaça dos incêndios florestais que assolam a Amazônia e outras regiões do Brasil. A situação preocupante também atinge países vizinhos como Uruguai e Argentina.

Segundo estimativas da pesquisadora do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Karla Longo, quase 5 milhões de km² do território brasileiro foram afetados pela fumaça, o que representa cerca de 60% do país. Além disso, ao considerar as áreas afetadas em países vizinhos e no Oceano Atlântico, a superfície atingida no domingo chegou a 10 milhões de km².

Os incêndios florestais têm provocado impactos ambientais devastadores, colocando em risco ecossistemas, fauna e flora nativa. Além disso, a fumaça resultante da queima de vegetação tem gerado sérios problemas de saúde para a população, especialmente crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias.

Diante dessa grave situação, organizações ambientais e autoridades brasileiras têm cobrado medidas urgentes para conter os incêndios e mitigar os efeitos da poluição gerada. O desmatamento e as queimadas ilegais são apontados como principais causas desse cenário caótico, evidenciando a urgência de políticas públicas eficazes para proteger a Amazônia e outras áreas naturais do país.

A sociedade civil também tem se mobilizado, exigindo ações concretas por parte do governo e da sociedade como um todo. A questão ambiental se tornou uma pauta prioritária, levando a debates e reflexões sobre a importância da preservação da biodiversidade e da sustentabilidade do planeta.

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