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Investigação da PF revela esquema de venda de joias não declaradas de Bolsonaro nos Estados Unidos em escândalo envolvendo ex-auxiliares.






Investigação sobre joia não declarada envolve ex-auxiliares de Bolsonaro

A investigação sobre a joia não declarada levou a PF a rastrear tentativas de vendas de kits recebidos por Bolsonaro. Seus ex-auxiliares, incluindo o ajudante de ordens Mauro Cid e seu pai, general Mauro Lourena Cid, venderam um relógio Rolex e outro da marca Patek Philippe nos Estados Unidos em junho de 2022. Eles ainda expuseram as outras joias em casas especializadas de Miami, segundo a PF.

Quando o escândalo veio à tona, o advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef , acabou recomprando o relógio nos EUA para devolver às autoridades brasileiras. A ação reforçou as suspeitas da PF sobre o grupo. Para a Polícia, a devolução dos produtos tentou “escamotear” a venda das joias no exterior. À época, Wassef negou participar da venda das joias, mas não se manifestou sobre a recompra do relógio.

A conta bancária do pai de Mauro Cid nos EUA foi usada no esquema, segundo a investigação. A suspeita da PF é de que ele teria sacado os recursos para entregar o dinheiro em espécie para Bolsonaro.

Kit de joias cravejados de diamante recebidos durante viagem de Bolsonaro à Arábia Saudita
Kit de joias cravejados de diamante recebidos durante viagem de Bolsonaro à Arábia Saudita

Nova joia descoberta

Uma nova joia que teria sido colocada à venda no exterior foi descoberta pela PF na etapa final da investigação. Uma equipe da Polícia Federal viajou aos Estados Unidos em maio deste ano para investigar a negociação das joias e, em operação conjunta com o FBI, a polícia federal americana, descobriu a tentativa de venda de mais uma joia recebida pelo ex-presidente.


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