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Influencer morre após aplicação de PMMA; responsável pela aplicação é presa pela polícia em Goiânia.




Tragédia causada por procedimento estético com PMMA

Resultados imprevisíveis e indesejáveis, segundo a organização

A Sociedade Brasileira de Dermatologia argumenta que o uso do PMMA pode causar reações incuráveis e persistentes, como edemas locais, processos inflamatórios, reações alérgicas e formação de granuloma. Os efeitos podem ser de curto ou longo prazo.

O procedimento com uso do PMMA é conhecido como bioplastia. É um preenchedor definitivo em forma de gel utilizado em tratamentos faciais e corporais. O produto é liberado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

A substância, no entanto, não é recomendada para fins estéticos generalizados por diversas entidades médicas, segundo a SBD. “A Sociedade Brasileira de Dermatologia reconhece que, apesar dos efeitos adversos, o PMMA continua a ser uma ferramenta valiosa para o tratamento de lipoatrofias severas, como, por exemplo, em alguns pacientes portadores de HIV/AIDS, desde que administrado por profissionais qualificados. A importância de procedimentos estéticos invasivos realizados por médicos capacitados é enfatizada como medida crucial na prevenção e manejo de complicações potenciais”, destaca a entidade.

Boletim de ocorrência diz que influencer realizou aplicação em 23 de junho em uma clínica de Goiânia. Aline retornou a Brasília após o procedimento. O marido —conhecido nas redes sociais como Tista Ferreira— informou à polícia que, desde então, a modelo começou a passar a mal e foi internada no dia 29 de junho na UTI (Unidade de Terapia Intensiva).

Quadro da influenciadora piorou. A morte de Aline Ferreira foi confirmada na noite de ontem. A polícia não informou qual o produto foi aplicado na influencer, mas, ao UOL, o marido dela contou que foi o PMMA (polimetilmetacrilato). A modelo realizou o procedimento para aumentar os glúteos.

Responsável por aplicação é presa pela polícia

O caso é investigado pela Decon (Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor de Goiânia). A dona do estabelecimento foi autuada por crimes contra as relações de consumo.


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