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Presidente Lula toma medidas econômicas em meio à crise
Em meio a uma crise econômica que parece não dar trégua, o presidente Lula se viu diante de uma situação delicada esta semana. Com a escalada do dólar e a consequente alta nos produtos cotados em moeda americana, a inflação disparou, preocupando não apenas os especialistas, mas também seus aliados políticos.
Após uma reunião com economistas renomados, incluindo Gabriel Galípolo, cogitado para assumir o comando da autoridade monetária, Lula foi aconselhado a rever suas políticas e evitar seguir conselhos de extremistas dentro de seu partido. A situação exigia medidas firmes para conter a desvalorização da moeda e controlar a inflação, que ameaçava afetar a popularidade do governo.
Segundo apurou esta coluna, o economista Beluzzo lembrou ao presidente de um episódio passado, em que medidas extremas foram tomadas para conter a escalada do câmbio. No entanto, a situação atual demandava uma abordagem diferente, levando em consideração o cenário internacional e a relutância dos Estados Unidos em reduzir suas taxas de juros.
Após ouvir as críticas dos especialistas, Lula mudou seu posicionamento e o dólar teve uma queda significativa nos últimos dias. De acordo com os economistas, a média esperada para o dólar no primeiro semestre é de R$ 5,15, o que ainda representa um valor expressivo, mas já demonstra uma certa estabilização.
Além disso, uma declaração do ministro Haddad sobre o ajuste fiscal também contribuiu para acalmar o mercado. O ministro garantiu que o governo está comprometido com o controle das despesas e anunciou um contingenciamento de R$ 25,9 bilhões para o ano de 2025.