Projeto de lei sancionado incentiva criação da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro para fortalecer mercado de ações carioca.
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Foi sancionado, nesta quarta-feira (03/07), o projeto de lei que incentiva a criação da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. O anúncio ocorreu durante um evento na sede da Associação Comercial do Rio de Janeiro, no Centro, com a presença do Prefeito Eduardo Paes e Claudio Pracownik, CEO do Americas Trading Group (ATG).
A antiga Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (BVRJ), encerrada em 2002 e incorporada pela Bovespa (atual B3), voltará a ativa com a expectativa de iniciar operações no segundo semestre de 2025. Segundo representantes da ATG, que será responsável pela gestão da nova bolsa, a legislação também prevê a redução do ISS (Imposto Sobre Serviços) de 5% para 2% sobre atividades relacionadas à bolsa de valores, visando atrair investidores e empresas de volta ao mercado de ações carioca. O objetivo declarado da Bolsa de Valores carioca é competir diretamente com a B3, em São Paulo, atual líder no mercado brasileiro de valores mobiliários, fortalecendo a posição do Rio como centro financeiro e econômico.
Embora o prédio que abrigará o centro de negociações ainda não tenha sido definitivamente escolhido, há negociações avançadas para que o antigo Automóvel Clube, na Rua do Passeio, no Centro, seja o local principal, mas não descarta outros bairros. O edifício está passando por uma ampla reforma de revitalização de suas instalações desde o ano passado. A previsão é que a nova bolsa comece a operar de forma temporária já a partir de dezembro deste ano, sendo testada por seis meses.
Abordagem e Operações
A Bolsa de Valores do Rio de Janeiro seguirá o modelo operacional da B3, abrangendo a negociação de ações, derivativos, câmbio e commodities. Embora a ideia de uma concorrente no país tenha inicialmente enfrentado resistência, conforme mencionado pelo presidente da ATG, a proposta de criação da nova bolsa foi amadurecida ao longo de 12 anos.
Apesar do avanço significativo com a sanção do projeto, o processo regulatório ainda depende da aprovação final do Banco Central e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O pedido da Americas Trading Group para atuar no mercado de bolsa foi formalizado no ano passado, refletindo o compromisso contínuo com os trâmites legais e regulatórios necessários para o lançamento da bolsa.
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