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Pequenos partidos buscam influência em sistema eleitoral britânico desfavorável aos não tradicionais





Artigo sobre o sistema eleitoral britânico

Sistema eleitoral desfavorável aos pequenos partidos

O sistema eleitoral britânico, com sua organização de primeiro turno, favorece amplamente os dois maiores partidos, o Trabalhista e o Conservador: desde 1922, todos os primeiros-ministros vieram de um ou de outro. Entretanto, os partidos menores podem ganhar alguma influência nesta eleição.

Os Liberais Democratas (LibDems, centro-direita) já fizeram uma campanha muito eficaz nos redutos dos conservadores ingleses, surfando em questões muito locais, como o tratamento de esgoto. “Eles podem ganhar 40 ou até 50 cadeiras”, diz Justin Fisher. “Uma grande vitória, já que na última eleição eles tinham apenas 12 deputados”, completa.

Se as projeções forem confirmadas, os LibDems serão novamente o terceiro maior partido na Câmara dos Comuns (câmara baixa do Parlamento do Reino Unido), o que lhes garantiria um lugar no período semanal de perguntas ao governo. Vários eleitores indecisos, ex-conservadores, disseram à RFI que estão pensando em dar seu voto aos centristas, pois não se sentem prontos para mudar para a esquerda.

Outros partidos que esperam tirar proveito da erosão do voto conservador incluem os Verdes, que até agora tiveram apenas um membro eleito, e o Reform UK, um pequeno grupo de extrema direita pró-Brexit e anti-imigração que construiu sua campanha com base em polêmicas.

Mais de sete em cada 10 britânicos gostariam de uma mudança, de acordo com sondagens, que estimam que os conservadores deverão enfrentar uma derrota histórica nas urnas na quinta-feira(4). As primeiras estimativas sobre as eleições gerais do Reino Unido estarão disponíveis na noite de quinta-feira por volta das 17h do horário de Brasília.


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