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Neurociência revela a importância do desenvolvimento infantil: vínculos, amor e aconchego essenciais para a primeira infância



O avanço do debate da primeira infância: importância do desenvolvimento infantil

Recentemente, o debate sobre a primeira infância tem ganhado destaque, e isso se deve em grande parte à contribuição da neurociência. Cientificamente, a neurociência tem trazido à tona a importância do desenvolvimento infantil, destacando a necessidade de que a criança tenha vínculos afetivos, amor e aconchego. Além disso, é fundamental que a criança seja escutada, tenha contato com a natureza e seus elementos.

Transporte escolar na cidade de Careiro Castanho (AM)
Transporte escolar na cidade de Careiro Castanho (AM) – Imagem: Divulgação/Casa do Rio

Embora muitas pessoas associem o processo de ensino-aprendizagem ao lápis e caderno, na realidade, esse processo se inicia desde o ventre materno. O desenvolvimento infantil ocorre 24 horas por dia, em todas as interações que a criança estabelece com o meio e com outras pessoas.

Por isso, é crucial a existência de ambientes que proporcionem proteção, afeto e, também, desafios, pois a superproteção pode ser prejudicial. Durante a primeira infância, a criança passa por um período de intensa atividade cerebral, com um grande número de sinapses sendo formadas através de atividades como brincar, cantar e expressar-se de forma autônoma.

Atualmente, em comparação com décadas passadas, percebe-se uma mudança significativa nessa realidade. Como professora que atuou nas décadas de 80 e 90, observo que as crianças de hoje são mais ouvidas e valorizadas. No entanto, esse avanço também traz desafios tanto para as escolas quanto para os pais.

Desafios para o avanço do debate em níveis local e nacional

Recentemente, durante uma entrevista sobre a realidade em Careiro, foram abordados temas sensíveis como gravidez na adolescência, violência doméstica e pré-natal. Essas questões não são exclusivas dessa região e afetam também outras áreas do Brasil com perfis culturais e demográficos semelhantes. Os desafios para avançar nesse debate, tanto em nível local quanto nacional, são diversos e envolvem a necessidade de políticas públicas eficazes, investimento em educação e saúde, além de uma maior conscientização da sociedade em relação a esses temas.


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