O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) anunciou nesta terça-feira (29) a exoneração do coronel Carlos Onofre Serejo Luz Sobrinho, que ocupava o cargo de coordenador-geral do órgão. Essa decisão foi tomada após a conclusão de uma sindicância interna, que revelou deficiências no fluxo e na qualidade das informações como fatores determinantes para a falta de reforço durante a invasão do Palácio do Planalto, ocorrida no dia 8 de janeiro deste ano.
A sindicância levou em consideração os resultados da investigação realizada pela CPI do 8 de Janeiro, que aprovou, no início deste mês, a quebra do sigilo telefônico e telemático do coronel. Em requerimento aprovado pelos deputados e senadores da CPI, ele foi identificado como envolvido nos fatos ocorridos durante a invasão e foi convocado para prestar depoimento.
Carlos Onofre Serejo Luz Sobrinho ocupava o cargo de coordenador-geral de Operações de Segurança Presidencial e estava sob investigação desde o ocorrido no Palácio do Planalto. A sindicância conduzida pelo GSI teve como objetivo apurar as ocorrências relacionadas ao episódio do dia 8 de janeiro e compartilhou suas conclusões com a CPI.
A exoneração do coronel vem em resposta às falhas constatadas tanto na investigação interna do GSI quanto na CPI do 8 de Janeiro. Ambas as instâncias apontaram a ineficiência no fluxo e na qualidade das informações como fatores determinantes para a falta de reforço durante a invasão. Essa decisão é um passo importante para a responsabilização e a busca pela correção dos erros cometidos.
É importante ressaltar que a exoneração do coronel não encerra as investigações sobre o ocorrido no Palácio do Planalto. Tanto a CPI do 8 de Janeiro quanto o GSI continuarão a apurar os fatos e a buscar todas as informações necessárias para a elucidação completa do caso. A exoneração de Carlos Onofre Serejo Luz Sobrinho é mais uma medida tomada visando a total transparência e responsabilidade no âmbito das investigações em andamento.
