Em uma análise provocativa, Ronilso Pacheco, colunista do UOL, levanta uma questão polêmica: se a eleição de Barack Obama em 2008 gerou uma forte reação nos Estados Unidos, a possibilidade de Michelle Obama se tornar presidente causaria uma reação ainda mais intensa. Segundo ele, o país está preso em uma década de retaliação à eleição de Obama, não sendo uma mera disputa política, mas sim sociocultural.
Para Ronilso, a eleição de Barack Obama trouxe uma resposta contundente de um campo conservador nos EUA, e caso Michelle concorresse e vencesse, a reação poderia ser ainda mais exacerbada. Ele destaca que Donald Trump, apesar de não ter o comportamento tradicional de um chefe de Estado, representa um projeto que se baseia no conservadorismo branco, cristão, protestante e evangélico, que é o sustentáculo de seu apoio. Por fim, Ronilso afirma que a reação a Michelle Obama certamente seria triplicada em comparação com a eleição de seu marido.
Tales Faria comenta sobre Bolsonaro e Milei
Em contraponto, o colunista Tales Faria destacou no UOL News que, em busca de holofotes, o presidente argentino Javier Milei e o ex-presidente Jair Bolsonaro tentam ganhar espaço, porém, devem ser ignorados pelo governo de Lula. Segundo Faria, ambos buscam palco de maneira exagerada, mas é importante não dar importância excessiva a suas ações e declarações no panorama político atual.
