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Desmatamento na Amazônia cai 51,1%, mas cresce 14,6% no Cerrado; Ministra prevê desmatamento zero até 2026.



Redução do desmatamento na Amazônia e aumento no Cerrado

Redução do desmatamento na Amazônia e aumento no Cerrado

Os alertas de desmatamento na Amazônia caíram 51,1% de agosto de 2023 a junho de 2024 em comparação com os 11 meses anteriores, segundo dados divulgados pelos Ministérios do Meio Ambiente e da Ciência e Tecnologia. Apesar da queda significativa, o desmatamento ainda atingiu 3.644 km², mostrando que há desafios a serem enfrentados.

No mesmo período, a destruição ambiental no Cerrado cresceu 14,6%, alcançando 6.571 km² de devastação. Esses números preocupantes evidenciam a necessidade de medidas efetivas para proteger a biodiversidade dessa importante região.

A queda do desmatamento na Amazônia foi impulsionada pelos resultados positivos em quatro Estados: Pará, Mato Grosso, Amazonas e Rondônia. No entanto, ainda há muito a ser feito para conter a degradação ambiental em todo o bioma. O secretário executivo do Ministério do Meio Ambiente destacou a importância dessa redução, ressaltando que é uma tendência ainda em consolidação.

A ministra Marina Silva anunciou a meta de alcançar o desmatamento zero na Amazônia até 2026, caso a atual trajetória seja mantida. Essa declaração demonstra o compromisso do governo em proteger a maior floresta tropical do mundo.

Enquanto a Amazônia apresenta sinais positivos, o Cerrado registrou um aumento na destruição ambiental. Estados como Bahia, Tocantins, Maranhão e Piauí tiveram altas alarmantes, indicando a urgência de ações para conter esse avanço.

A ministra Marina Silva também comentou a greve dos servidores do Ibama e a ação da AGU para suspender a paralisação. Ela ressaltou que o diálogo é fundamental para resolver esse impasse e garantir a continuidade das atividades dos órgãos ambientais federais.

Além disso, os dados da Mata Atlântica mostraram uma queda no desmatamento em 2023, sinalizando a eficácia das políticas de preservação desse bioma. No entanto, é fundamental manter os esforços para proteger a rica biodiversidade dessa região.

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