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Crise de remoção de corpos expõe precariedade do sistema funerário em Imperatriz, Maranhão: artesão é deixado na rua após assassinato.






Artigo sobre a Tragédia em Imperatriz

Tragédia em Imperatriz revela precariedade no sistema de remoção de corpos

A cidade de Imperatriz, no sudoeste do Maranhão, foi palco de um evento chocante e indignante na noite da última terça-feira (02). Raimundo Pinto, um artesão que vivia em situação de rua, foi brutalmente assassinado a golpes de arma branca na Rua Rio Niterói, no bairro Beira Rio. O que se sucedeu a esse trágico evento expôs a fragilidade do sistema de remoção de corpos na região.

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O corpo de Raimundo permaneceu na rua por horas, atraindo a atenção e a revolta da população local. A indignação cresceu quando ficou evidente que a remoção do corpo não seria realizada de forma digna e adequada. O motivo? O único veículo disponível para essa finalidade, conhecido como rabecão, estava quebrado.

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Os moradores tentaram contatar uma funerária para fazer o transporte do corpo com respeito, porém a empresa informou que só poderia agir com a autorização da família e após a realização da perícia. Diante da falta de alternativas, um carroceiro local, consternado com a situação, decidiu levar o corpo de Raimundo para o Instituto Médico Legal (IML).

A situação se agrava ao levar em consideração que Imperatriz, com mais de 270 mil habitantes, possui apenas um veículo para a remoção de corpos, conforme dados do último censo do IBGE. Essa informação foi confirmada por um funcionário do IML, que também revelou que o mesmo rabecão atende toda a região sul do estado.

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Em resposta à crítica situação, Alair Firmiano, diretor do IML em Imperatriz, garantiu que novos rabecões estão a caminho e devem chegar na próxima semana. A Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) também emitiu um comunicado informando que está investigando o ocorrido e que enviará dois veículos para o transporte de vítimas de mortes violentas.

Com informações do site Difusora News e CGN.

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