O imposto seletivo é uma tributação que coloca uma taxa maior em itens considerados prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. Nesse sentido, o grupo de trabalho da Câmara dos Deputados tem debatido a inclusão de armas de fogo nesse contexto, visando desestimular o acesso a esse tipo de produto.
A discussão sobre a taxação de armas de fogo tem sido liderada pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL). Em uma reunião que durou mais de cinco horas, os deputados analisaram a proposta de incluir as armas no imposto seletivo, como forma de controlar o acesso a esse tipo de produto e, consequentemente, reduzir a violência armada no país.
A medida tem causado polêmica entre os parlamentares, com opiniões divergentes sobre a eficácia e a justiça da taxação de armas de fogo. Enquanto alguns defendem a iniciativa como uma forma de controlar a circulação de armamentos, outros argumentam que a medida penaliza os cidadãos que possuem armas de forma legal e responsável.
Além da questão das armas de fogo, o grupo de trabalho também tem debatido outros pontos da reforma tributária, buscando encontrar soluções para simplificar o sistema tributário brasileiro e torná-lo mais justo e eficiente. A inclusão das armas no imposto seletivo é apenas uma das muitas propostas em discussão, em meio a um debate complexo e multifacetado sobre a reforma tributária no país.
