Presidente dos Estados Unidos pede a Novo Nordisk e Eli Lilly para baixarem os preços de medicamentos
No dia 2 de outubro, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fez um apelo às gigantes farmacêuticas Novo Nordisk e Eli Lilly, solicitando que reduzissem os preços dos medicamentos para diabetes e obesidade. Biden enfatizou que as empresas devem parar de “enganar” os americanos, em meio a preocupações crescentes sobre os altos custos dos medicamentos nos EUA.
Em um artigo conjunto com o senador Bernie Sanders, Biden destacou que os pacientes nos Estados Unidos estão pagando significativamente mais do que aqueles em outros países por medicamentos como Ozempic e Wegovy. Ambos questionaram por que os americanos pagam mais caro por esses medicamentos do que pessoas em países como Canadá e Alemanha.
Segundo um estudo citado no artigo, uma dose mensal de Ozempic nos EUA custa US$ 936, enquanto no Canadá custa US$ 169 e na Alemanha, US$ 103. Já a Eli Lilly foi criticada por cobrar preços elevados por Mounjaro, uma droga semelhante ao Ozempic.
Biden e Sanders alertaram que os preços excessivos dos medicamentos tornam-nos inacessíveis para milhões de americanos, podendo sobrecarregar o sistema de saúde do país. Ambos se comprometeram a buscar soluções para esse problema e garantir que os medicamentos sejam mais acessíveis aos cidadãos.
Em resposta às críticas, a Novo Nordisk declarou que o preço do Ozempic e Wegovy já diminuiu em 40% desde o seu lançamento, enquanto a Eli Lilly ressaltou que os programas de acessibilidade para certos pacientes nos EUA devem ser considerados ao comparar os preços com outros países.
Biden, que está buscando a reeleição em novembro, tem como uma de suas principais propostas a redução dos custos com serviços de saúde, incluindo o problema dos altos preços dos medicamentos sob prescrição. Este apelo por redução de preços ocorre em um momento delicado para o presidente, após um desempenho ruim no primeiro debate presidencial contra o republicano Donald Trump.
